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15/03/2021Com cidades cada vez mais aglomeradas e com cenários cada vez mais cinzentos, não é de se estranhar que, nos últimos anos, muitos projetos de arquitetura e design tenham buscado um grato retorno ao verde. E isso não se refere apenas à questões de estilo, mas sim a uma crescente preocupação com sustentabilidade, ecologia e, nos últimos anos, saúde mental.
Com o isolamento e as pessoas passando mais tempo dentro de casa, espaços verdes têm servido mais e mais como um refúgio, elevando a sensação de bem estar, paz e fornecendo uma saudável reconexão com a natureza. Dentro desse contexto duas tendências têm se destacado e parecem ter vindo para ficar: os jardins verticais e as hortas urbanas. Confira um pouco mais sobre esses duas técnicas de paisagismo a seguir:
Jardins Verticais
Imagem: G7 Projetos.
Cidades mais verdes sempre foram o sonho da maioria dos arquitetos e paisagistas ao redor do mundo, e, um dos maiores aliados dessa ideia tem sido sem dúvida os jardins verticais. A técnica passou a ser amplamente utilizada para mudar a paisagem urbana, especialmente a partir da década de 80.
A diferença é que, nos últimos anos, esses jardins (ou paredes verdes, como também são chamados), passaram a apresentar uma série de inovações técnicas e uma crescente preocupação estilística. Também por isso eles deixaram de ser exclusivos de quintais e paredes externas e passaram a integrar o interior das residências em espaços como halls de entrada, salas de estar, sacadas e espaços comunitários.
Além dos benefícios já citados acima, os jardins verticais têm a capacidade de melhorar a qualidade do ar, refrescar os ambientes, melhorar o isolamento acústico e também garantir uma maior durabilidade às construções. Em um sentido puramente estético, essas estruturas fornecem mais cor, textura e movimento ao ambiente, tornando-os muito mais confortáveis e atrativos.
Cuidados com jardins verticais
Imagem: Rodrigo Maia
Os cuidados com os jardins verticais começam na escolha das plantas. É preciso ter em mente características específicas de cada espécie como necessidade de espaço, irrigação ou luz solar para saber quais se adaptam melhor ao local que será convertido. Samambaias e bromélias, por exemplo, precisam de pouca luz e ficam bem à sombra, o que não acontece com guaimbês, aspargos e russélias.
Os jardins geralmente são montados em estruturas de treliças que podem também ser substituídas por soluções mais econômicas como pallets e caixas de feira.
A irrigação deve ser feita periodicamente e podem ser adicionados substratos à água que garantam também a fertilização. Estruturas maiores podem requerer sistemas de irrigamento automáticos.
Hortas Urbanas
Telhado Verde do Pátio Eldorado. Imagem: Archdaily.
Um pátio, um terraço, uma sacada, um terreno baldio ou um canto esquecido de concreto, qualquer um desses espaços podem ser convertidos em hortas urbanas. Além de garantir uma bem-vinda dose de verde aos ambientes, essa tendência está ligada também ao resgate do hábito de se produzir o próprio alimento. Hoje em dia manter uma alimentação saúdavel e saber exatamente o que se está comendo é também uma preocupação crescente.
Além das iniciativas individuais estão pipocando em diversos lugares do mundo propostas de criação de hortas coletivas em meio às cidades, como é o caso da Horta dos Ciclistas, na Avenida Paulista, a Horta do Centro Cultural de São Paulo, na Avenida Vergueiro e o Telhado Verde do Shopping Eldorado. Para os fundadores da ONG Hortelões Urbanos, essas iniciativas têm como objetivo fornecer um espaço voltado para educação ambiental, nutricional e também para a convivência comunitária.
Horta do CCSP. Imagem: Divulgação CCSP.
E você? O que acha dessas iniciativas de trazer mais verde para a paisagem urbana?
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